E-UBÁ AMAZÔNIA na média
Fapeam expõe projetos na área de energia solar apoiados pelo Governo do Amazonas na conferência de Óleo, Gás e Energia
Artigo por Kevin Moraes
Decon Fapeam
Três projetos sobre energia solar, apoiados pelo Governo do Amazonas, foram apresentados no estande da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), nesta quinta-feira (20/3), durante o último dia da Expo & Conferência Amazonas Óleo, Gás & Energia. O evento foi realizado no Centro de Convenções Vasco Vasques, localizado no bairro Flores, zona Centro-Sul de Manaus.
Um dos trabalhos em exposição foi “Solalis-Barcos elétricos na Amazônia” (agora E-ubá Amazônia), amparado pelo Programa Centelha 2, edital nº 014/2021. A iniciativa tem a finalidade de criar um meio de transporte tecnológico, sustentável e econômico, equipado com motor elétrico, baterias e painéis fotovoltaicos, que captam a luz do sol e a transformam em energia elétrica.

Fotos: Ayrton Lopes | Decon Fapeam
Sob a coordenação do empreendedor, Zbigniew Stanislaw Kozak, os visitantes puderam conhecer mais detalhes do barco que busca contribuir para a redução e eliminação da emissão de gases de efeito estufa. A empresa é a responsável pela execução da engenharia, planejamento, montagem, testes, licenciamento e operação da embarcação.
“O objetivo geral é desenvolver e implementar um sistema de transporte fluvial sustentável, que integre propulsão elétrica eficiente e infraestrutura de carregamento com energia renovável, transformando a maneira como barcos de pequeno porte operam na Amazônia”, explicou Zbigniew.
Outro estudo foi “Potencialidades comunitárias para a aquisição de energia solar no âmbito das práticas sociais das mulheres da floresta: diagnóstico e inventário em cinco comunidades rurais do Amazonas”, fomentado no âmbito do Programa CT&I Áreas Prioritárias, edital n° 010/2021.
Coordenada pela doutora em Ciências Sociais e Antropologia, Iraildes Caldas Torres, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a pesquisa analisou a obtenção de energia solar em comunidades localizadas em Parintins e Maués (distante a 369 e 276 quilômetros da capital), respectivamente.
A pesquisa promoveu o protagonismo das mulheres durante este processo de estudos para implementação da energia solar em comunidades da área rural do Amazonas. O estudo foi desenvolvido em forma de inventário.
“A pesquisa sobre a participação das mulheres da floresta na organização da energia solar de base comunitária teve a intenção, antes de tudo, de verificar quais eram as potencialidades locais das comunidades pesquisadas e quais os seus propósitos em querer construir coletivamente um empreendimento”, disse Iraildes Caldas.
Para a pesquisadora, quando conduzida de forma colaborativa, esse tipo de atividade pode ter impactos científicos, tecnológicos, sociais, econômicos e educacionais. E por esse motivo, é importante que as mulheres sejam parte do planejamento e da tomada de decisões.
Expo & Conferência
A “Expo & Conferência, Óleo, Gás & Energia” é uma ação realizada pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Energia, Mineração e Gás (Semig), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A segunda edição do evento visa gerar e disseminar conhecimentos, promover o networking, apresentar tecnologias e inovações, incentivar investimentos para o Amazonas, debater sobre sustentabilidade e transição energética e promover a visibilidade das empresas, produtos e serviços.
E-UBÁ AMAZÔNIA na média
E-UBÁ Amazônia lidera a revolução do transporte fluvial com barcos elétricos.
Artigo por Cristina Monte
Jornal do Comércio
RESUMO DO ARTIGO
A E-UBÁ Amazônia, liderada por Zbigniew Kozak, está revolucionando o transporte fluvial na Amazônia com barcos elétricos movidos a energia limpa, substituindo motores a combustão para reduzir emissões e oferecer uma alternativa sustentável e econômica.
Os barcos elétricos já operam na Amazônia, transportando passageiros e mercadorias silenciosamente e sem impacto ambiental. Além de construir novas embarcações elétricas, a E-UBÁ oferece kits de conversão para barcos tradicionais e utiliza energia solar para aumentar a autonomia das embarcações.
A empresa busca financiamento para expandir a produção e tornar os barcos elétricos mais acessíveis.

Mais Negócios, B2
E-UBÁ Amazônia lidera a revolução do transporte fluvial com barcos elétricos e energia sustentável
E-UBÁ Amazônia, startup liderada pelo empresário polonês Zbigniew Kozak, está promovendo uma verdadeira revolução na mobilidade fluvial da região amazônica por meio de barcos elétricos movidos a energia limpa. O objetivo da empresa é substituir os motores a combustão, reduzindo as emissões de gases poluentes e oferecendo uma alternativa mais sustentável e econômica para comunidades ribeirinhas e o transporte comercial. “Estamos buscando oferecer uma alternativa limpa, econômica e sustentável para o transporte fluvial na Amazônia”, destaca Kozak.
A iniciativa já saiu do papel: barcos elétricos da E-UBÁ já estão em operação, transportando passageiros e mercadorias por rios da Amazônia de forma silenciosa e sem impacto ambiental. O uso da tecnologia elétrica não só reduz custos operacionais, como também melhora a qualidade de vida das comunidades, evitando a poluição sonora e contribuindo para a preservação dos ecossistemas locais.
Além de desenvolver embarcações elétricas do zero, a E-UBÁ também oferece kits de conversão para barcos tradicionais, permitindo que donos de embarcações a combustão adaptem seus veículos sem a necessidade de uma nova compra. Segundo Kozak, essa estratégia facilita a adoção da tecnologia, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis.
“Ao oferecer soluções para converter os barcos convencionais em elétricos, damos uma oportunidade para que mais pessoas adotem essa tecnologia sem precisar adquirir uma embarcação nova”, explica.
A startup aposta ainda na energia solar para tornar os barcos mais autossuficientes. As embarcações podem ser equipadas com painéis fotovoltaicos, que carregam as baterias e permitem maior autonomia, especialmente em regiões onde o acesso à energia elétrica é limitado.
“Os barcos elétricos que estamos desenvolvendo possuem sistemas de carregamento solar, o que permite que funcionem de maneira ainda mais autossustentável”, explica Kozak.
Outro diferencial da tecnologia elétrica é a eficiência dos motores. Como a resistência da água é maior do que a do ar, motores elétricos oferecem mais controle e precisão, garantindo uma operação mais econômica e ambientalmente responsável.
Para o crescimento e escalonamento dos produtos, a empresa também está explorando alternativas de financiamento não reembolsáveis, além de captar recursos por meio de parcerias com investidores e fundos públicos e privados. “Estamos recebendo apoio de várias frentes para tornar nosso negócio financeiramente viável. Acredito que, quando a produção começar a escalonar, conseguiremos reduzir os custos e tornar os barcos elétricos mais acessíveis para um público maior”, conclui o empreendedor.
E-UBÁ AMAZÔNIA na média
Voadeiras elétricas abrem caminho para o transporte fluvial sustentável na Amazônia
Artigo por Gabriel da Mota
O Liberal

29.07.24 6h15
A Amazônia, com sua vasta rede de rios e comunidades ribeirinhas e papel regulador no clima do planeta, possui grande potencial para eletrificação da malha hidroviária que a compõe. Em resposta a essa realidade, as primeiras voadeiras elétricas da região começaram a ser projetadas em 2022 e a viagem inaugural foi realizada em maio deste ano nas águas do rio Xingu, em Altamira, na região sudoeste paraense. Financiados pela Norte Energia e executados por pesquisadores da Faculdade de Engenharia Naval da Universidade Federal do Pará (UFPA), os protótipos Poraquê I e II visam substituir combustíveis fósseis por energia limpa, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e promovendo um transporte mais sustentável.
O professor Emannuel Loureiro, coordenador do projeto, destaca que a construção das voadeiras elétricas enfrentou desafios técnicos significativos, desde a inovação do projeto até a necessidade de atender às peculiaridades da região amazônica. “Foram quase dois anos de pesquisa e avanços até chegarmos ao estágio atual dos protótipos. Enfrentamos dificuldades, como a falta de fornecedores nacionais de equipamentos elétricos para embarcações e a necessidade de adaptar o projeto às grandes distâncias e correntezas dos rios amazônicos”, explica.
O coordenador do projeto que desenvolveu os protótipos de voadeiras elétricas, Emannuel Loureiro, na orla do Campus Belém da UFPA (Foto: Igor Mota | O Liberal)
A viagem inaugural das voadeiras elétricas no Rio Xingu foi um marco importante para o projeto. “Os testes foram satisfatórios, comprovando os parâmetros iniciais de autonomia, alcance e velocidade das embarcações”, destaca Loureiro. Os sistemas elétricos demonstraram confiabilidade e eficiência, proporcionando uma experiência de transporte fluvial mais sustentável e confortável para os usuários.
Desafios para implementação
Os próximos passos para a implementação dessa tecnologia em larga escala incluem testes com baterias de fornecedores nacionais em uma voadeira maior, de 10 metros, e o desenvolvimento de motores elétricos nacionais. O professor da UFPA vislumbra um futuro promissor, com a criação de um mercado de montadoras de equipamentos para propulsão elétrica na região. “Isso abriria caminho para um cenário tecnológico avançado e sustentável na Amazônia”, afirma.
Além dos benefícios ambientais, como a ausência de emissão de CO2 e a possibilidade de recarga com fontes fotovoltaicas, as voadeiras elétricas oferecem vantagens operacionais e econômicas. “As embarcações elétricas são mais baratas de operar e manter, além de proporcionarem uma experiência de transporte mais silenciosa e confortável”, ressalta Loureiro. Em regiões distantes, a recarga com paineis solares garante acesso ao transporte de forma mais barata e sustentável para a população carente.
Poraquê I, um dos protótipos de voadeira elétrica navegando no rio Xingu, em Altamira (Foto: Helder Lana | Norte Energia)
No entanto, a implementação em larga escala dessa tecnologia ainda enfrenta obstáculos. A falta de fornecedores nacionais de componentes elétricos para embarcações e a necessidade de investimentos em pesquisa e tecnologia são barreiras que precisam ser superadas. “Também é crucial desenvolver uma infraestrutura de carregamento adequada e quebrar paradigmas relacionados à mobilidade elétrica na região”, apontou Loureiro.
Zbigniew Kozak, CEO de uma empresa privada que atua na fabricação de barcos elétricos em Manaus (AM), corrobora o que é dito pelo professor da UFPA.
“Estamos criando esse mercado, porque ele não existe. O retorno sobre o investimento ocorre em dois a três anos, após o qual os custos operacionais são significativamente menores. Estamos trabalhando em modelos de financiamento para tornar essa tecnologia mais acessível aos ribeirinhos”, explica.
Uso de energia solar
Kozak destaca que a utilização de energia renovável pode reduzir os custos operacionais em até 90% em comparação com combustíveis fósseis. “Hoje em dia, o ribeirinho gasta metade da renda com combustível. A energia solar, além de ser limpa, diminui a poluição do ar e os problemas de saúde associados à emissão de gases e ruídos dos motores tradicionais”, afirma.
Além disso, a empresa está trabalhando no desenvolvimento de uma rabeta elétrica, e pretende expandir seus serviços até a capital paraense. “Estamos lançando um barco solar para transporte de passageiros em Manaus, e a expectativa é que possamos levar essa inovação para Belém em breve, contribuindo para o ecossistema de startups e negócios sustentáveis”, finaliza.
Link para a fonte - O Liberal
O FUTURO é elétrico!
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